Categoria: RedesenhamentoAsiaOce

 

 17/09 /2009

 

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Os dias correm velozmente e nós vamos amadurecendo os conhecimentos que enriquecerão os projetos, a nível local e continental que estamos elaborando. Torna-se sempre mais claro que “a Palavras de Deus e a Comunicação” são as grandes pistas sobre as quais encaminhar-nos.
 

Nos trabalhos de hoje constatamos a realidade das Circunscrições e das casas dependentes a fim de traçarmos projetos de redesenhação que conduzam a uma verdadeira revitalização da vida e da missão. Foram delineados caminhos surpreendentemente semelhantes que, nas comunicações em assembléia, se tornaram faróis de luz para todas. Palavra de Deus, estudo e formação, uso mais intenso da internet também para a pastoral vocacional, projeto China e colaboração com os leigos…
 

Sobre estas sólidas bases foram colocados os pressupostos para um projeto de redesenhação a nível continental, sobre o qual trabalharemos amanhã. Não podemos somente sonhar: foi-nos pedido um projeto concreto e participativo, com etapas bem definidas a curto e médio prazo. Sentimos que o Espírito Santo nos conduz e somos serenas e esperançosas.
 

E além do mais, cada dia, para amenizar as nossas “fadigas” há deliciosas merendas; para nos fortificar na caminhada, excelentes refeições; para nos consolar e dar coragem, o primoroso e fraterno serviço de muitas irmãs, como vocês podem ver na seção de fotos. A todas a nossa profunda gratidão.  

A celebração da memória de N. Sra das Dores deu um colorido especial a nossa jornada, relembrando-nos a dor de tantas mulheres e crianças, que aqui, como em outras partes do mundo, sofrem a discriminação e a violência.
 

Iluminadas com este sentimento, com as comunicações das superioras presentes e com as experiências que partilhamos entre nós, analisamos a realidade de cada Circunscrição. Conhecendo melhor o que foi realizado e se pretende realizar no aspecto da redesenhaçao, hipotisamos algumas propostas a nível de continente a fim de serem condivididas, analisadas e assumidas. O resultado foi um quadro comovente e desafiador que, além de confirmar em nós a certeza que a maior riqueza da Congregação são os seus membros, também nos tornou mais conscientes do nossos pontos débeis.

Algumas expressões foram repetidas com rítmica insistência: mentalidade continental, solidariedade, testemunho, necessidade de estabelecer alianças, empenho pela formação inicial e contínua, condivisão do carisma, preparação apostólico-profissional sobretudo no campo da comunicação… Palavras-chave que nos aproximam ainda mais do objetivo do encontro: elaborar um projeto de redesenhação a nível de Circunscrição e de Continente. É o trabalho que realizaremos a partir de amanhã.

Temos mais que nunca necessidade do vosso apoio e da vossa oração. “Obrigada”. Estendemos este agradecimento também aos nossos irmãos paulinos que hoje celebraram a Eucaristia conosco e nas nossas intenções e nos proporcionaram na homilia reflexão e encorajamento pelo caminho iniciado.

 
 

Esperávamos uma trégua para a chuva, porém o Senhor nos presenteou com um dia de sol, o primeiro de quando estamos aqui nas Filipinas. Assim fizemos a nossa magnífica excursão no centro de Manila, pois hoje nos concedemos algumas horas de lazer.

Depois da missa, com um ônibus privado, fomos ao santuário dedicado a Jesus Mestre, construído graças a generosidade de uma rica senhora do local. A igreja surge imponente próxima ao mar, no local onde João Paulo II se encontrou com os jovens na Jornada Mundial da Juventude de 1995. O altar do santuário contém, como relíquia, um pedaço de mármore da mesa na qual o Santo Padre celebrou a solene Eucaristia. Este lugar é dedicado aos jovens, comprova-o uma grande pintura no presbitério com Jesus “pequeno mestre” em meio aos doutores do templo e uma estátua de Santa Maria Goretti.
 

Visitamos também a zona mais antiga da cidade, que conserva intacto o estilo espanhol. Depois de visitar a igreja agostiniana dedicada a são Paulo e o riquíssimo museu, almoçamos ouvindo canções típicas dos nossos países, executadas por três musicistas com guitarras e contrabaixo.

 

Hoje foi um domingo deveras especial aqui em Pasay City. Depois da celebração eucarística, a cargo das irmãs coreanas e, como sempre, animada com cantos em diversas línguas, continuamos o aprofundamento dos continentes da Ásia e Oceania. Falou-nos um jovem e preparadíssimo jovem bispo asiático, Mons. Luis Antonio G. Tagle. Foi uma fascinante “viagem” em meio a multiforme realidade desta terra, feita do cruzamento de povos, culturas, raças e religiões, onde a Igreja católica a partir de 1974 escolheu o diálogo como via de anúncio de Jesus Cristo e está percorrendo a estrada do discipulado, e de uma profecia que se faz também denúncia de tudo o que fere a pessoa humana.

Mons.Tagle falou-nos de desafios grandes e muito concretos, oferecendo-nos assim uma concreta premissa para o trabalho da tarde. Divididas em diversos grupos as irmãs se interrogaram sobre a realidade concreta destes dois continentes e sobre a necessidade de se encontrar modalidades apostólicas e estratégias para responder a estes desafios emergentes.

Os tempos estão maduros para começarmos a traçar as coordenadas de um Projeto de redesenhação a  nível continental.

 

A nossa terceira jornada “filipina” iniciou com uma sugestiva celebração eucarística. As três irmãs indianas que animaram a liturgia, marcaram a nossa fronte com o tilak e o kumkum, o “terceiro olho” , aquele que olha dentro e harmoniza todas as dimensões do ser; e com flores, incenso e chamas, acompanharam a Doxologia com o arati. Um ótimo início para acolher o programa do dia.

 

Hoje a palavra esteve a cargo das Conselheiras gerais e da ecônoma que nos ofereceram pontos de reflexão e provocações para revisar os âmbitos da nossa vida e abrir novos caminhos. Passou-se da espiritualidade à pastoral vocacional e à formação; da vida comunitária à missão, condivisão do carisma com os leigos e à economia.

 

Após as palestras houve momentos de aprofundamento e confronto em assembléia. No fim do dia, na oração da tarde, um canto indiano e uma dança nos ajudaram a apresentar ao Senhor tudo aquilo que tínhamos vivido.

 

Na nosso “agradecimento” manifestamos nossa gratidão a tantas irmãs cuja presença chega até nós com mensagens de augúrios, fazendo-nos sentir a força da comunhão que nos une. 

Conforme previsto no programa, hoje continuam as comunicações sobre a realidade dos países aqui presentes. Iniciamos a Assembléia abrindo o coração para a escuta do Japão, Coréia, Pakistan, Hong Kong, Macau, Singapura e Vietnã. Foram apresentadas necessidades, desafios e esperanças. Nós nos sentimos tocadas pelo que foi comunicado e também em nós, como em nosso Fundador, nasceu a pergunta: Para onde caminha a humanidade da grande Ásia e da prometente Oceania?
 

As comunicações abriram uma janela sobre as diversas realidades e nos orientam na construção de uma “plataforma” comum de conhecimentos útil ao trabalho da redesenhação que constitui o objetivo do nosso encontro.

Estamos já nos questionando como afrontar o desafio de um apostolado sempre atual e sobre a necessidade de fazer caminhos para nos encontrarmos com os jovens e dialogar com eles sobre os valores da vida.
 

Ir. Maria Antonieta nos solicitou para que nos envolvamos ao máximo neste caminho com um salto de qualidade na criatividade e na paixão apostólica.
 

Antes de concluir este breve espaço informativo, queremos fazer um aceno a hospitalidade oriental. As irmãs da província PMPT, não obstante a chuva, “brilham” pelas atenções, delicadeza, serviço, afabilidade.

 

Chegamos da Ásia e da Austrália e fomos acolhidas festivamente pelas irmãs da Província PMPT (Filipinas-Malásia-Papua NG-Tailândia). Junto com a chuva, frequente nesta estação, choveram sobre nós mensagens de comunhão das irmãs de todo o mundo e dos amigos da congregação.

As belíssimas celebrações eucarísticas destes dois primeiros dias, ricas de simbolismo, solenemente cantadas e angelicamente dançadas, colocaram-nos no clima para melhor acolher, no dia 10 de setembro, a saudação da superiora geral, seguida de sua desafiadora relação sobre o processo do redesenhar as presenças que a congregação vive. Ir. Antonieta convidou-nos a olhar os recursos existentes, mas também para os espaços de nossa vida que necessitam de uma revitalização especial e as atitudes a serem cultivadas nos próximos dias: escuta do Espírito e disponibilidade em trabalhar juntas.

Neste espírito transcorremos a tarde, escutando-nos e confrontando-nos sobre as tendências emergentes no contexto sócio-cultural-religioso-comunicacional no qual vivemos e atuamos.
 

Também o dia seguinte foi dedicado a esse trabalho. No entanto, a noite foi divertida e alegrada pelas irmãs da província PMPT que, com extraordinária criatividade apresentaram a beleza cultural e o espírito de festa e de acolhida de sua terra.