Informações

23/11/2009

“A nossa vocação é tão bela, tão grande! Agradeçamos ao Senhor  por ter-nos chamado a este apostolato!”. Com estas palavras de Mestra Tecla abriu-se o último dia africano das participantes ao encontro para a redesenhação das presenças em África-Madagascar.

Palavras e agradecimentos  muito apropriados. Terminamos este meeting com uma grande alegria no coração e uma  comovente  ação de graças ao Senhor por tudo o que nos foi concedido viver e realizar. De fato podemos dizer que os objetivos foram atingidos.

nível local houve uma imediata e profunda sintonia sobre os “pontos fundamentais” que devem marcar o nosso caminho: um revigoramento espiritual e comunitário, por meio do encontro diário com a Palavra de Deus; um renovado  e decisivo empenho na pastoral vocacional; a condivisão do carisma com os leigos…


nível continental, individuamos prioridades concretas e avaliáveis, com etapas e conclusão definidas.  Estas seguem as características da tradição  paulina, as diretivas do II Sínodo para a África, são atentas ao consolidar das estruturas, mas se lançam para frente, com o sonho de novas presenças.
“Entramos na cidade com decisão e coragem. O desafio agora é aquele de não ficarmos paradas”, disse a Superiora geral Ir. Maria Antonieta Bruscato, na sua mensagem final. Como? Coinvolvendo-nos totalmente na vida, nos problemas, nas esperanças da nossa gente; fazendo-nos “olhos, boca e ouvidos da África”.

Obrigado per ter-nos acompanhado e apoiado. Obrigada pelas orações contínuas.

Obrigada pelas mensagens que  animaram as nossas jornadas e pela solidariedade que tornou leve a fadiga.

22/11/2009

A solenidade de Cristo Rei marcou o último domingo do ano litúrgico, mas também do nosso encontro continental. A jornada, como sempre, iniciou com a eucaristia e ao ritmo de músicas e cantos africanos, que deram um tom ainda mais festivo à celebração e reforçaram a união entre nós.

Mestra Tecla esta manhã, na oração inicial, também nos falou de comunhão, antes de caridade, exortando-nos a imitar deste modo o nosso pai e ser de fato verdadeiras Filhas de São Paulo.

Que melhor início para um dia intenso de trabalho como o de hoje, dedicado a focalizar as prioridades do Projeto continental?

Mantendo-nos fiéis ao empenho de não construir “balões que logo arrebentam”, mas um projeto concreto e realizável, na parte da manhã, depois de uma longa reflexão pessoal sobre o primeiro esboço e um fervente debate em grupo e em assembléia, nos encontramos diante a uma proposta mais enxuta, essencial, factível e verificável.
Amanhã procederemos à aprovação definitiva das prioridades.

 Na parte da tarde terá a palavra o Governo Geral, dando-nos algumas informações sobre iniciativas já programadas, entre as quais a animação das Constituições. Já nos projetamos um pouco mais adiante, com a celebração do Centenário da Família Paulina, do qual nos falou Ir. M. Antonieta.

Será  uma jornada bastante empenhativa. Por isso aceitamos com alegria o convite de passar uma tarde com a comunidade de Nairóbi, animadas com os cantos e danças das jovens, esperança para este continente e para a Congregação.
21/11/2009
 
Este dia foi dedicado ao Projeto continental. Nós nos colocamos no clima já a partir da Eucaristia, celebrada na bela capela de Nairobi, em companhia da Rainha dos Apóstolos, de são Paulo com o rosto “africano”, de Don Alberione, de Mestra Tecla e de tantos outros testemunhos, paulinos e não, que se vê na grande pintura atrás do altar.

Depois da sugestiva oração inicial, reunidas em pequenos grupos, começamos a conjecturar hipóteses de linhas prioritárias para o Projeto de redesenhação a nível de continente África-Madagascar. Depois de  unificar as primeiras convergências nos pequenos grupos, tivemos a assembléia, iniciando um  animado confronto entre nós. Recolhemos assim elementos comuns para definir, amanhã, as propostas mais urgentes a serem realizadas. 

Um grande trabalho de discernimento ainda nos espera para escutar “na cidade”, como Paulo, o que o Senhor tem para nos dizer. Sim, como dissemos ontem, somos pequenas e pobres.

Este belo provérbio swahili nos consola e dá esperança: “Dau la mnyonge haliendi joshi, likienda joshi ni Mungu kupenda”.
 A barca do pobre não avança pelo vento em popa; se avança, é porque Deus quer!
20/11/2009

Hoje começaram a tomar forma os projetos destinados a revitalização, em âmbito local. E foi muito agradável no fim da tarde poder ouvir a leitura.

Da Delegação do Congo-Costa do Marfim, África Oriental/Nigeria, Zambia, Sudan e Madagascar até as casas dependentes de Moçambique, África do Sul e Angola foi um rápido suceder-se de propostas convergentes: pastoral vocacional, formação, condivisão do carisma com os leigos, favorecer o aprofundamento da fé nas jovens gerações e, comunhão com a Igreja da África pós sinodal …

Nasceram hipóteses muito concretas a serem realizadas em breve, médio e longo prazo. A “facilitadora” pode assim, declarar com muita satisfação que foi alcançado o primeiro objetivo do encontro.

O esboço destes projetos de trabalho será condividido com as irmãs que fazem parte das Circunscrições  e comunidades e serão transformados em projetos a serem enviados ao governo geral para a aprovação até 15 de dezembro próximo.
 
Durante a adoração feita juntas à tarde, oferecemos o fruto do nosso trabalho destes dias, pedindo um suplemento de graça para a que nos espera para o dia de amanhã: elaborar um projeto de redesenhação a nível continental  com linhas concretas e um calendário de atuação, também em breve, médio e longo prazo.

Nós nos sentimos incapazes diante de um empenho de tão grande responsabilidade. Não nos falta vontade de sonhar coisas grandes – grandes como a nossa missão – mas sabemos que somos pequenas e pobres. Ao mesmo tempo temos a certeza que o Senhor está conosco. Ele nos abençoou e continua a abençoar-nos com o dom das vocações, e nós devemos corresponder dedicando-nos à África, mas também preparando “paulinas” para o mundo…

Lembrem de nós em suas orações. Obrigada!
19/11/2009

Completem a minha alegria: tenham uma só aspiração, um só amor, uma só alma e um só pensamento.” (Fil 2,2). Este apelo do apósto0lo Paulo ressoou fortemente esta manhã durante a oração, predispondo-nos a um empenho que exige muita comunhão de coração e de mente.

Chegamos ao momento de dar forma, não somente com palavras, ao que constatamos estes dias para nos lançarmos para frente, e dar razão à nossa esperança. Aliás, como muito eficientementenos sugeriu Ir. Battistina, a nossa facilitadora, para  “fazer nascer na África a esperança da qual está grávida”. Fascinadas deste empenho tão conatural à nossa vocação de mulheres, começamos a colocar os pressupostos para traçar projetos de redesenhação, a nível local e continental.

Um excelente contributo neste sentido veio da comunicação das superioras de Circunscrição e das casas dependentes, que relacionaram os passos a serem dados para a redesenhação com os vários âmbitos da vida paulina, oferecendo propostas em vista do futuro. Manifestou-se  um sentir uníssono, um pensamento comum que nos conduzirá certamente a pistas convergentes de ação.

Os trabalhos de grupo iniciados à tarde, prosseguirão também amanhã. Este empenho nos ajudará a pensar mais concretamente o futuro da circunscrição e das comunidades e como crescer na qualidade de vida e de missão para sermos presença sempre mais significativa e profética em meio ao povo da África-Madagascar.

A propósito deste povo magnífico, depois do almoço nos reunimos na nossa livraria de Nairóbi, sempre muito freqüentada por pessoas de todas as idades e categorias. Em uma posição verdadeiramente estratégica a poucos passos da catedral, este centro de apostolado  é amplo, luminoso, com uma bela exposição de livros e outros materiais, para prestar um serviço eficiente e, sobretudo, eficaz.

Contamos com a vossa oração. Obrigada pelas muitas mensagens enviadas, são para nós sinal da vossa participação e do vosso afeto.
18/11/2009

O canto das  laudes e a Eucaristia desta manhã abriram o dia inteiramente dedicado à reflexão pessoal, aos trabalhos de grupo e assembléia.
Sabiamente guiadas por Ir. Battistina Capalbo, a nossa facilitadora, que tem a missão de conduzir-nos aos objetivos fixados, entramos na fase decisiva do nosso encontro.

Depois de dias de muita escuta, comunicação, confronto e conhecimento de diversas realidades, devemos agora preparar o esboço de um plano de trabalho a ser concretizado em projetos locais, e hipotizar propostas a serem condivididas, discernidas e assumidas a nível continental.

Um trabalho empenhativo, e por isso preparado em todos esses dias. As atividades estão  sendo realizadas em clima muito sereno e fraterno, e sobretudo em profunda sintonia entre nós e as irmãs do Governo geral.  Os frutos começam já a aparecer nas convergências que espontaneamente acontecem. Se nós temos certeza deste encontro, da comunhão vivida, da colaboração realizada brotará um futuro novo para o nosso caminho juntas.

Nos próximos dias, que serão vividos num clima de discernimento e di programação, teremos muita necessidade da vossa oração. O Espírito Santo nos ilumine para iniciarmos com  coragem o caminho no qual o Senhor nos conduzirá a fim de realizarmos o nosso ministério apostólico para o bem do povo da Africa-Madagascar.
17/11/2009

Hoje nos concedemos um passeio no parque nacional de Naivasha, a aproximadamente 100 km. de Nairóbi.
Num gostoso clima fraterno, aproveitamos ao máximo a viagem. Percorremos distâncias enormes e constatamos a dura realidade vivida nas vilas. Durante uma breve parada em Leary, que apresenta um magnífico panorama, fomos “rodeadas” por artistas ambulantes que nos ofereciam os seus produtos, dos quais provem o seu sustento.
Naivasha nos pareceu um paraíso pela beleza da paisagem, das flores, do lago, dos animais. Vimos girafas, zebras, gazelas, cervos, hipopótamos, e garças nas margens do lago.
No parque de Hell’s Gate (portão do inferno) que visitamos após o almoço, os animais andavam livremente. Queríamos ficar algum tempo ali, mas, por causa da chuva, que poderia colocar em perigo a estrada, ocasionando pequenos desmoronamentos, decidimos retornar, felizes pelo belo passeio, pelo descanso, pela fraternidade partilhada. 
Agora retornamos aos nossos trabalhos com renovado empenho e nova energia.
16/11/2009

Continua o nosso itinerário continental a caminho da redesenhação das presenças em terra africana. Com momentos de profunda escuta e intensa participação, também hoje nos dedicamos a rever alguns aspectos da nossa vida e missão para compreendermos a qual  redesenhação o Senhor nos chama.

Ajudadas pelas irmãs do Governo geral, sentimo-nos questionadas com a palestra sobre acondivisão do carisma com os leigos, realidade muito presente em todas as nossas circunscrições. E justamente em Nairóbi, no intercapítulo de 1998, foram colocadas as premissas de uma mudança de mentalidade sobre a colaboração com os leigos. Reforçamos a importância de valorizar a experiência construída na Congregação a esse respeito e de efetivar o documento “Meus colaboradores para o Evangelho”.

Foi estimulante a conclusão da “mesa redonda” dedicada ao tema da economia paulina, aspecto a ser redesenhado em sinal de comunhão e de colaboração, de solidariedade e de laboriosidade, para que responda sempre mais às necessidades da missão.

Entramos no cerne do conhecimento do “continente da esperança” com as palavras de um vibrante africano, padre Paulino Mondo, colombiano ugandense, missionário no Kenya. Conhecemos o coração da África, terra de paradoxos, onde convivem as mais diversas situações, muitas vezes contrastantes. A África é um continente sofredor e a Igreja sofre com o seu povo, mas em meio a tanto sofrimento, proclama – com o anúncio da palavra de Deus, a oração, o testemunho, o serviço – a boa notícia que a África está nas mãos de Deus.
15/11/2009

O nosso primeiro domingo africano iniciou, como convém, com uma Celebração eucarística  na nossa capela de Nairóbi. O convite a “vigilância” proposto nas leituras bíblicas, nos colocou num clima ideal para realizar o programa do dia: uma “mesa redonda” sobre os diversos aspectos da vida paulina, que juntas devemos redesenhar. Foram protagonistas as conselheiras gerais. Uma visão rica e provocatória, que permitiu compreender profundamente que a redesenhação começa na vida.


Como redescobrir a força unificadora da nossa espiritualidade, olhando Paulo, na luz da Palavra de Deus e renovando aquele respiro eclesial próprio da nossa vocação?
Como fazer da pastoral vocacional a “prioridade das prioridades”, e comunicar aos outros com alegria, “o grande bem que possuímos”? Uma resposta nos vem do Santo Padre que nos exorta a ajudar os jovens a descobrir a Palavra como espaço privilegiado para escutar a voz de Cristo que nos chama.

Como viver em formação contínua para configurar a nossa vida a Cristo e condividir a sua paixão com a humanidade?
Como afrontar os desafios de uma missão que seja sempre mais adapta aos tempos e nasça de um inflamado ardor apostólico, a exemplo de Paulo, Alberione, Tecla?
Questionamentos que nos ajudaram a rever os vários aspectos da nossa vida, mas também a projetar novos percursos.

Na parte da tarde, antes de começar os trabalhos, nos concedemos um intervalo muito prazeroso. Fomos a Langata, periferia de Nairóbi, próximo à Universidade Católica, onde no terreno destinado à Casa dos estudantes, habitam simpáticos animais domésticos. A foto o documenta.
14/11/2009
 
Os trabalhos do nosso encontro procedem com surpreendente velocidade. Depois de havermos recebido o convite de “entrar na cidade”, nós nos aventuramos na realidade sócio-política, eclesial e comunicacional dos países do continente África-Madagascar onde estamos presente. Uma viagem apaixonante da África oriental a Angola , passando pelo Congo e Costa do Marfim, entrando em Moçambique, navegando para Madagascar e chegando a África do Sul.

Uma viagem nos grandes valores deste continente, no caminho de crescimento das pessoas que percorrem a história com coragem, não obstante tudo. Uma viagem entre as pobrezas e o mau governo, a corrupção, a miséria, a carência de instrução e de assistência sanitária, a comunicação manipulada pelos poderosos. Uma viagem ao interno da Igreja católica que nos últimos 30 anos cresceu 30%, assim como as vocações sacerdotais e religiosas. Uma viagem através da proliferação das seitas e da expansão do islamismo. 


Tudo isso nos interpela profundamente e nos solicita a procurar, como nosso pai são Paulo, novos caminhos para chegar a aqueles que ainda não conhecem o evangelho e para consolidar a formação cristã das jovens gerações.

Temos, mais que nunca, necessidade do vosso apoio e da vossa oração. Obrigada pelas tantíssimas mensagens que nos estão chegando por meio do site e e.mail. A vossa presença nos ajuda e encoraja.
13/11/2009
 
Estamos em Nairobi, “cidade verde, ensolarada” com um clima ameno e um céu belíssimo. Depois da fantástica acolhida por parte da comunidade de Nairobi (26 pessoas entre professas, noviças e postulantes), entramos solenemente na atmosfera do encontro continental África-Madagascar com uma sugestiva eucaristia presidida pelo Provincial dos Missionários da Consolata, Padre Franco Cellana. Cantos, danças, bandeiras e símbolos africanos nos fizeram viver um momento mágico …  ajudando a superar o contratempo de duas quedas da corrente elétrica que confundiu um pouco as leitoras e fotógrafas.

A dança final acompanhou simbolicamente o nosso “entra na cidade”, “onde nos será dito o que devemos fazer”, como nos repetiu Ir. Maria Antonieta Bruscato na sua saudação inicial. A Superiora Geral nos convidou também a tomar consciência do dom de estarmos na África justamente após a conclusão do Sínodo Especial  (Roma 4-25 outubro 2009), uma grande experiência de “unidade na diversidade” como salientou o Santo Padre. Este é um pressuposto importante para nós, chamadas a “redesenhar para nos sentirmos um único corpo, para condividir recursos e fragilidade e abrir o coração às necessidades da humanidade.”.

Animadas pelo apelo de Ir. Antonieta: “Levantemo-nos, irmãs, coloquemo-nos a caminho e entremos neste continente”, seguimos com vivo interesse o tema que ela em seguida desenvolveu: Onde nos leva o Senhor com a criatividade do Espírito em direção a novos inícios. Muitas foram as provocações recebidas, entre todas, o provérbio africano por ela citado no final da exposição: No bosque, quando os ramos se despojam, as raízes se abraçam…

Programa

  

12 nov.
                      – Arrivi e sistemazione
                                   – Celebrazione Eucaristica
 
13 nov.                     – Saluto d’apertura – sr. M. Antonieta Bruscato
                                   – Presentazione programma e metodo di lavoro – sr. Battistina Capalbo
                                  – Relazione– sr M. Antonieta Bruscato
                                  – Scambio in Assemblea per chiarificazioni 

 Conoscenza della nostra realtà – La voce delle Circoscrizioni

13
pm -15 nov.         – Comunicazioni da parte delle Superiore di Circ. e Case dipendenti sulla propria Circoscrizione
                                     – Tavola rotonda a cura delle Consigliere generali su Ambiti della vita paolina

Giornata di approfondimento

16 nov.
                         – La Chiesa in Africa
                                         Relatore: …
 
17 nov.                           Gita

 Verso il futuro – La voce delle Circoscrizioni
 
18 nov.                        – Valutazione delle risposte ricevute dalle Circoscrizioni 
                                     – Comunicazioni delle Superiore di Circ. e Case dipendenti su passi compiuti e ipotesi di ridisegnazione
 
19-20 nov.                  – Laboratorio: Verso il futuro – Progetti (locali e continentali) condivisi   

 Verso il futuro – Progetti di Congregazione

21 nov.                         –
Progetti
22 nov.                        – Informazioni del Governo generale
 
23 nov.                        – Convergenza/consenso sui contenuti dei lavori svolti
                                     – Conclusione della Superiora generale
 
24 nov.                        – Partenze


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